Minha glicada está em 6,9. Já tive menor marcação e muito maior também. Porém continuo tendo hipos. A mais recente hipo maluca foi durante o próprio exame de sangue. Eu entrei no laboratório cedo. Estava calma e em jejum. Nestes casos eu costumo ficar controlando a glicemia para não ficar muito alto ou baixo e assustar o médico. Então eu controlo mesmo a glicemia. Meu marido me deixou na porta do laboratório. Entrei e dei o pedido médico para a atendente. Deste momento em diante uma série de acontecimentos lamentáveis se sucederam. Ela questionou o pedido, eu respondi rispidamente. Ela continuou contestando minha resposta e começamos um bate-boca às 7:00. Eu fiquei muito nervosa e pedi que outra pessoa me atendesse. Fiquei muito magoada e humilhada pois não estava preparada para que ela me enfrentasse. Eu me senti traída mesmo.
Pensei na hora em abrir uma reclamação junto à empresa sobre o atendimento da moça. Entrei na sala de exame tensa. Chorei ao contar o que aconteceu para a moça que coleta o sangue. Ela tentou me tranquilizar e foi solidária. Meu marido entrou na sala pois tínhamos combinado que ele me daria a chave do carro para que eu pudesse voltar para casa. Ele estranhou o choro mas achou que foi o desentendimento mesmo. Nos despedimos ao lado do carro e voltei para casa. Antes ainda passei na padaria para comprar pão quente.
Já em casa liguei para a empresa e abri uma reclamação junto à Ouvidoria. Relatei como eu me senti, o que aconteceu, enfim...desabafei. Comecei a tomar meu café da manhã ainda nervosa com o ocorrido. Minutos depois comecei a sentir os sintomas quando a glicemia começa a subir.
Dias depois recebi uma ligação do laboratório informando que fariam o exame de glicemia novamente pois o resultado foi muito baixo: 31. O número foi confirmado.
Depois disso é claro que o nervosismo e a mágoa e o choro foram sinais dados pelo meu corpo de que eu estava entrando em colapso. Quando uma coisa te afunda sem sentido...pode ser a hipo sim. Eu passei por situações semelhantes mas na hora H não lembramos dela, da hipo. É claro que o despreparo da moça no atendimento é fato mas eu poderia ter contornado a situação se não estivesse passando tão mal. E o pior: dirigi até minha casa com 31 de glicemia, um verdadeiro milagre!
E você já sentiu uma tristeza muito grande por muito pouco e depois descobriu que era só uma hipo? Me conte! Não quero ficar parecendo que sou uma diabética maluca!
Beijos e boa noite!
5 comentários:
Comigo já aconteceu muitas vezes,semana passada lembro de ter me sentado na cama e sentir uma tristeza,uma vontade de chorar sem motivos aparentes,tudo ficou tão triste,vazio,me senti tão sozinha!
Resolvi medir minha glicemia sei lá porque rs e a glicemia em 39!
Depois que acabei de comer tudo isso que estava sentindo passou e vi que foi mesmo um sintoma de hipo!Eu também choro a toa!Beijos!
Comigo é o que mais anda acontecendo. Ando frustrada, decepcionada e triste comigo mesma, e quando menos percebo, estou tendo hipo. Dia desses fui medir antes de almoçar e estava em 258. Decidi não aplicar a rápida porque logo depois ia pra academia e tinha medo de ter uma hipo.
Almocei com ela alta e fui fazer minha musculação. No primeiro exercício só faltei cair no chão. Fui pedir e estava em 61.
Muito ruim essas coisas.
- Giselle.
Eu já tive várias, mas as melhores historias são da faculdade, ou melhor indo embora, eu tenho que atravessar a cidade de ônibus cerca de 1h e 40min da facul até em casa, numa dessas a aventura foi sair da facul, bom na verdade eu lembra de ir pro ponto as 16h e subir em um ônibus (não sei qual) e pronto apagão de memória, acordei deitada na bancada do banheiro as 19h sozinha, exarcada de suor, glicemia de 39, fui a lanchonete e tomei um suco (mais de 500ml) de laranja, entrei no ônibus certo e consegui chegar em casa. Outra historia muito engraçada agora, mas aterrorizante na hora, indo para casa depois de um dia estressante na facul, decidi ir de microonibus porque ao invés de levar 01:40 levaria 1h pra chegar em casa, pelo dobro do preço, mas vamos dia ruim mereço chegar em casa mais rápido. Eis que faço uma hipoglicemia ainda dentro do primeiro e pego o segundo microonibus errado, só lembro do motorista me mandando descer porque era o ponto final já. Desci e... Onde eu estou? Onde é que fui parar? Com sorte, percebo que estou numa hipo, olho em volta, ando um pouco e percebo que estou no aeroporto, ligo pra minha irmã, que não se desespera facilmente, explico pra ela onde estou e pergunto como faço pra voltar pra casa, ela fala pro meu pai e ele me manda ir pra casa da minha tia, ela mora 3 quadras do aeroporto, é até lógico me mandar ir pra lá, mas levando em consideração meus reflexos e tempo de reação e que para chegar na casa da minha tia teria de atravessar uma avenida na qual nossos queridos motoristas gostam de correr, "Pai eu não consigo atravessar a avenida", um momento de silencio do outro lado da linha, "vou mandar um dos seus primos te buscar ai". E assim foi, meu primo me pegou pela mão e garantiu que eu chegasse a casa dele sem ser atropelada.
Comigo sempre acontece. O pior foi quando na direção do carro num instante e depois eu estava no carona com um policial dirigindo o meu carro. Eu só repetia que eu estava bem e que não tava entedendo nada.
Oi,tenho 32 anos,e diabética ha 20 anos.Já tive muitas hipos desse tipo,mas agora parece q estão piorando.Não tenho mais os sintomas da hipo,e de uma hora pra outra começo a ter espasmos musculares,os braços e pernas ficam sem controle,é horrivel.Acredito q o cerebro acaba se acostumando com a glicose baixa e por isso a falta de sintomas.Meu msn se alguem quiser conversar,trocar experiencias:
a.p.corte@hotmail.com
Meu nome é Ana e moro no Rio Grande do Sul. bjussss e se cuidem
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