Olá amigos do blog,
Na última quarta-feira estive em
um debate com o tema: Dr. Google, ou
melhor, sobre como a internet vem sendo explorada quando o assunto é saúde. O
evento aconteceu no Rio de Janeiro, na Casa do Saber, na Lagoa e faz parte de
uma série de encontros que o jornal O
Globo promove na área de saúde e bem estar. O debate contou com a
participação da médica e doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde
Pública (ENSP-Fiocruz) Beatriz Vincent e da jornalista e especialista em redes
digitais Rizzoleta Miranda, diretora da agência de Comunicação FSB Digital. Eu
já tinha vontade de participar destes encontros há muito tempo porém o trabalho
e as crianças não me davam folga.
Na matéria sobre o evento no
jornal de domingo, li que o lado bom da internet era a troca de experiências de
saúde nas chamadas comunidades virtuais.
Bingo! Eu estava explorando a Rede pelo lado certo. Depois da palestra percebi
que minha própria apresentação do blog, escrita originalmente em 2009 e nunca
alterada, reflete a preocupação e responsabilidade social que sempre tive ao divulgar
textos sobre minhas experiências pessoais com relação ao diabetes e não sobre indicações de tratamentos,
remédios ou diagnósticos.
HISTÓRIAS DE
HIPOGLICEMIA
Se você é diabético, sabe
muito bem como é essa tal de hipoglicemia. Esse blog não tem informações
médicas até porque...não sou médica...Sou jornalista e diabética desde os 15
anos. Vc sabe o que é isso?
Destaco abaixo alguns pontos interessantes debatidos no encontro:
- Procure por fontes confiáveis de informações médicas em sites com extensões de órgãos públicos como gov.br, fiocruz.br etc. Os sites comerciais podem levar a informações tendenciosas e os sites pessoais podem ter orientações incorretas ou generalizadas e, na saúde, é preciso tratar individualmente cada caso.
- É possível usar as redes sociais, blogs ou sites pessoais para trocar informações sobre experiências com a doença. As comunidades parecem ter um efeito bastante positivo na melhora da depressão. Saber que outras pessoas enfrentam as mesmas dificuldades pode ajudar na motivação para continuar o tratamento.
- Em São Paulo, o Cremesp redigiu um guia de ética para a publicação de informações médicas e de saúde na internet. Este pode ser um caminho também para nos alertar sobre o que lemos quando consultamos o Dr. Google.
- Com a internet, surgiu um novo tipo de pacientes nos consultórios, os Cybercondríacos, descritos por Rizzo, especialista sobre redes digitais da FSB Digital ou classificados como Pacientes Experts pela Dra. Beatriz Vincent, aqueles pacientes que consomem as informações disponíveis na internet sobre a sua saúde e que chegam ao consultório já com um diagnóstico pronto e que precisa apenas ser confirmado pelo médico. De acordo com o Dr. Claudio Domênico, cardiologista e coordenador do debate, o paciente chega ao consultório com uma grande quantidade de informações sobre sua saúde oriunda da internet e que não pode ser simplesmente desprezada pelo médico. Ele lembrou que o paciente gastou um bem muito precioso que é o seu tempo nesta busca. “É preciso acolher o paciente e suas dúvidas e, caso seja necessário, pedir um tempo para analisar as informações trazidas pelo paciente e dar uma opinião médica sobre o assunto em seguida”, disse o Dr. Domênico.
Enfim, eu acho que a curiosidade é o que move o paciente em busca de
informações na internet ou com amigos, vizinhos ou parentes, mas é sempre
FUNDAMENTAL consultar um médico quando o assunto é SAÚDE. Só ele é capaz de
oferecer a melhor solução para o que você está sentindo.
E, para finalizar, fui sorteada com o livro TE CUIDA! GUIA PARA UMA VIDA SAUDÁVEL,
escrito e autografado pelo Dr. Domênico.
Estou ansiosa para ler. Depois farei uma resenha sobre o livro para
compartilhar com vcs e estimular a leitura!
Beijos em todos e até a próxima!
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